Existem raças na espécie humana?

Um problema assola a humanidade desde muitos séculos . Desde que o ser humano descobriu que existem “diferenças” entre si, começou uma espécie de dilema que é não saber lidar corretamente com essa situação.

O ser humano foi desbravando outros lugares além do seu próprio e foi conhecendo novas culturas, novos povos. Foi aí que surgiu uma das questões que mais marcaram a história: a cor da pele. E um exemplo básico disso foi a escravidão de negros, que os submeteu a condições desumanas e tortuosas de trabalho e que, por séculos, foi uma prática considerada legal.

Anos passaram, a medicina e a ciência avançaram e o ser humano foi descoberto mais a fundo. Foram percebendo que o ser humano não tinha nada de diferente entre si. Possuem os mesmos órgãos, os mesmo sentidos e outras coisas mais. E foi-se percebendo que diferenças não existem. Mas sim a diversidade.

Diversidade essa de línguas, culturas, povos, de cores. Mas nunca diferentes. Somos iguais porque somos da espécie humana. Poderia se pensar que a cor da pele pudesse ser usada como um critério para a separação em raças na espécie humana. Mas, para duas populações pertencerem a raças diferentes, é preciso haver certo número de características genéticas que, em conjunto, sejam exclusivas de uma das populações ou, pelo menos, bem mais freqüentes em uma população do que na outra. No entanto, ao analisarmos outras características genéticas entre várias populações de cor de pele diferentes, não encontramos diferenças suficientes para caracterizar uma raça. Embora a cor da pele possa ser diferente, há uma porção de características genéticas que são iguais entre a população. Portanto, não faz sentido falarmos sobre raças na nossa espécie. Pertencemos a uma única raça: a raça humana. O racismo não tem base científica alguma. Pela ciência somos todos iguais. Nossas diferenças físicas ao longo dos anos foi usada como 'pretexto' para tratar com inferioridade pessoas diferentes de nós.

Anna Carolina-3002